Você provavelmente já ouviu dizer que algumas pessoas são negativas por natureza. Que tal se você se aproveitasse do momento em que um grupo que é negativo ou que está passando por momentos de dificuldades e canalizasse para melhorar o processo, práticas ou até mesmo o ambiente de trabalho?
Esta dinâmica, é muito útil para equipes que estejam com problemas e só repetem e reclamam os problemas mas não atuam sobre os mesmos.
Como funciona
Os participantes devem escrever em um post-it a pior coisa que pode acontecer com o produto/projeto/time. Cada post-it deve conter um único acontecimento.
Feito isto, o time pode priorizar os acontecimentos por ordem de “pioridade” (quanto mais negativo, primeiro será trabalhado).
Para cada item, fazer com que o grupo inverta o sentido do acontecimento (negação lógica).
Exemplo incompleto:
(Passo 1) Desastre 1: “O Usuário não utiliza o produto e não gera receita para o nosso cliente”
(Passo 2) Negação Desastre 1: “O usuário utiliza o produto e gera receita para o nosso cliente”
…
O terceiro passo, é o grupo pensar em ações que evitem com que o passo 1 ocorra e colaborem para que o passo 2 ocorra. As ações podem ter uma previsão de data de conclusão e/ou uma data para serem discutidas novamente. As ações podem ser atribuídas a membros do time ou possuir um responsável por garantir que a ação de fato ocorra.
Exemplo completo:
(Passo 1) Desastre 1: “O Usuário não utiliza o produto e não gera receita para o nosso cliente”
(Passo 2) Negação Desastre 1: “O usuário utiliza o produto e gera receita para o nosso cliente”
(Passo 3) Ações: Utilizaremos Analytics para medir o uso dos usuários e teremos um dashboard do negócio para verificar e acompanhar a geração de receita.
Desta forma, o time consegue conversar de uma forma aberta sobre os principais problemas e riscos e sair com ações concretas sobre o que pode ser feito pelo time para mudar o contexto atual e ou mitigar eventuais riscos conhecidos ou desconhecidos.
Olá, parabéns pelo post!
Achei interessante a abordagem pela simplicidade de aplicação e pelo foco em ações de melhoria. Irei aplicar assim que tiver oportunidade.
Aproveitando, pensando sobre esta dinâmica, me veio à mente uma possível variação, com foco em ações preventivas ou simulação de problemas. Ex.:
Passo 1 – Time lista quais as coisas que mais estão dando certo
Ex.: O cliente tem visibilidade da qualidade do produto através dos reports da integração contínua
Passo 2 – Cria-se um desastre com base no que está dando certo. Se necessário, removendo a ferramenta ou abordagem.
Ex1.: O cliente não tem visibilidade da qualidade do produto através dos reports da integração contínua
Ex2.: O cliente perdeu o acesso aos reports por um ano
Passo 3 – Pensar em ações preventivas ou em alternativas aos processos atuais para garantir que, caso ocorra algum desastre, existem formas de manter o fluxo de trabalho, entregando / agregando valor.
🙂
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