Um resumo sobre a minha perspectiva com relação ao 18 Encontro Locaweb em Porto Alegre:
A abertura do evento trouxe uma palestra com diversos dados do mercado de e-commerce, no Brasil e com algumas referências do e-commerce nos EUA. Foi interessante observar que alguns produtos que são “padronizados”, como por exemplo um perfume de tamanho X da marca Y com o custo de Z, do ponto de vista de criação e da perspectiva de uso e de valor do usuário final vem crescendo em vendas mais que a média dos outros produtos. Três a cada quatro clientes, interagem com as marcas e lojas antes de efetuar a compra.
A palestra seguinte abordou o tema Growth Hacking (que até aquele momento eu me considerava um ignorante completo sobre o tema).
Growth Hacking possui alguns pilares:
– Orientação a resultados (result driven)
– Científico
– Ágil (utiliza de práticas e metodologias ágeis de se desenvolver e entregar software)
– Inclusivo
– Sustentável
Um dos “a-ha momment” na palestra foi quando foi dito algo nas linhas de:
“É impressionante como de Marketing, Comunicação e Design todo mundo conhece, entende e dá pitaco” – além de concordar, também adicionaria métodos ágeis a frase.
Em outra palestra, foi comentado sobre as diferenças entre autonomia e independência. Algo independente tende a se preocupar localmente ou individualmente e autonomia tende a considerar mais o todo.
Foi citado o livro: Gartner and the Magic Quadrant: A Guide for Buyers, Vendors and Investors [https://www.amazon.com/Gartner-Magic-Quadrant-Vendors-Investors/dp/1939731127] para auxiliar nos processos decisórios de transformações digitais, mais específicamente sobre os quadrantes:
Foi comentado sobre resultados de algumas pesquisas que o Google tem feito para identificar características comuns nas melhores equipes (mais produtivas, mais engajadas, que geram mais resultados…..)
Algumas referências que eu encontrei:
https://hbr.org/2016/01/collaborative-overload
“Modelos servem para nos inspirar, não para copiar” foi uma das coisas que o Pedro Superti comentou na sua palestra. Eu não só concordo, como tenho repetido várias vezes quando falamos sobre OKRs, Spotify Framework (guilds, tribes, squads) e tantos outros.
“A miséria é a mãe da criatividade” – o contexto da frase é de que startups com infinitos recursos financeiros acabam seguindo o caminho fácil. Quando a empresa e/ou indivíduo encontram-se com restrições e limitações é onde a criatividade tende a surgir de forma espontânea.
“Se você for diferente, a concorrência se torna irrelevante” – se o seu produto/serviço for único, diferenciado, super específico e atender a um nicho e/ou categoria bem específica, a tendência é de que seja difícil de alguém entrar para competir depois de ter construído uma marca/imagem. Um bom exemplo seria o Twitch.tv que foca em jogadores que transmitem seus jogos para outras pessoas ao vivo.
Inovação é compreendido de maneira diferente dentro e fora das organizações. Para o consumidor, quando se fala em inovação está muito relacionado a tecnologia. Quando falamos em inovação dentro de uma organização é um conceito muito mais amplo.
No geral foi uma experiência muito interessante e valiosa.